O que é Japanese Bondage (Shibari)?

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O Japanese Bondage, também conhecido como Shibari, é uma prática erótica que envolve a arte de amarrar o parceiro(a) de forma estética e sensual. Originário do Japão, o Shibari tem raízes antigas e é considerado uma forma de arte em si mesmo. Neste glossário, vamos explorar em detalhes o que é o Japanese Bondage, suas técnicas, significados e como ele é praticado.

Origem e História do Shibari

O Shibari tem suas raízes na antiga arte de amarrar usada pelos samurais no Japão feudal. Originalmente, as cordas eram utilizadas para prender prisioneiros de guerra e garantir sua obediência. Com o tempo, essa prática evoluiu e se tornou uma forma de expressão artística e erótica.

No século XVII, o Shibari começou a ser utilizado em apresentações teatrais conhecidas como “Kinbaku”, que combinavam amarrações complexas com performances sensuais. Essas apresentações eram populares entre a classe alta japonesa e ajudaram a popularizar o Shibari como uma forma de entretenimento erótico.

Técnicas e Amarras

O Shibari envolve uma variedade de técnicas e amarras que podem ser combinadas de diferentes maneiras para criar uma experiência única. As cordas são geralmente feitas de juta ou cânhamo, pois são resistentes e proporcionam uma sensação agradável na pele.

Existem várias amarras básicas no Shibari, como a “single column tie” (amarrar uma única coluna), que é usada para prender os pulsos ou tornozelos, e a “double column tie” (amarrar duas colunas), que é usada para prender duas partes do corpo juntas.

Além das amarras básicas, existem também amarras mais complexas, como a “chest harness” (arnês de peito), que envolve o tórax e os seios, e a “hogtie” (amarrar como um porco), que prende os pulsos e os tornozelos juntos nas costas.

Significados e Simbolismos

O Shibari é mais do que apenas uma prática erótica, ele também carrega significados e simbolismos profundos. Para muitos praticantes, o ato de amarrar e ser amarrado representa a entrega total e a confiança no parceiro. É uma forma de explorar os limites físicos e emocionais, permitindo-se ser vulnerável e entregue.

Além disso, o Shibari também é visto como uma forma de arte, com as cordas criando padrões e formas esteticamente agradáveis no corpo do(a) parceiro(a). Cada amarração é cuidadosamente planejada e executada, resultando em uma obra de arte viva e temporária.

Práticas de Segurança e Consentimento

Como em qualquer prática BDSM, a segurança e o consentimento são fundamentais no Shibari. Antes de iniciar uma sessão, é importante estabelecer limites claros e discutir quaisquer preocupações ou restrições que o(a) parceiro(a) possa ter.

Além disso, é essencial aprender as técnicas corretas de amarração e garantir que as cordas não estejam muito apertadas, para evitar lesões ou restrições respiratórias. É recomendado que os praticantes tenham conhecimento básico de primeiros socorros e saibam como liberar rapidamente o(a) parceiro(a) em caso de emergência.

Explorando o Shibari

O Shibari pode ser uma prática altamente sensual e erótica, mas também pode ser uma forma de conexão emocional profunda entre os parceiros. Através das amarras e da entrega mútua, é possível explorar fantasias, desejos e limites de uma forma segura e consensual.

Para aqueles interessados em experimentar o Shibari, existem workshops e cursos disponíveis que ensinam as técnicas básicas e avançadas. É importante lembrar que o Shibari requer prática e paciência para dominar as amarras e garantir a segurança do(a) parceiro(a).

Considerações Finais

O Shibari é uma prática erótica e artística que tem raízes antigas no Japão. Com suas técnicas de amarração complexas e simbolismos profundos, o Shibari oferece uma experiência única de conexão e entrega entre os parceiros. No entanto, é fundamental praticar o Shibari com segurança, consentimento e respeito mútuo.

Se você está interessado em explorar o Shibari, recomendamos que você procure por profissionais experientes ou participe de workshops e cursos para aprender as técnicas corretas e garantir uma prática segura e consensual.